O artigo trata de ações movidas por trabalhadores perante a Justiça do Trabalho, na cidade de Fortaleza, nos anos de 1942 a 1964. A fonte de investigação são os dissídios coletivos de áreas de atividades: indústria, comércio e serviços e respectivas categorias profissionais. Analisam-se conflitos entre patrões e operários, advogados e magistrados, que contribuíram para a formação e a consolidação da instituição. O intuito é iluminar episódios da pouco conhecida história desses trabalhadores na arena jurídica. Por outro lado, almeja-se a recuperação de dados sobre a Justiça do Trabalho, que perpassou governos democráticos e autoritários no Brasil e, ainda hoje, serve aos trabalhadores e sindicatos como instrumento de defesa e garantia do cumprimento da legislação trabalhista.

Maria Sângela de Sousa Santos Silva

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