“No ciclo histórico 2011 a 2015, um momento de crescimento econômico, nós conseguimos várias vitórias, vários avanços. E agora, um momento difícil da economia, da política, da instabilidade geral, nós conseguimos pressionar o Governo com argumentos, com mobilização e responsabilidade, e conseguimos garantir o compromisso de uma diferenciação salarial para os profissionais da Educação.

É importante que a gente acumule essa importante vitória da categoria. Diferente das outras, nós vamos ter sim uma recomposição diferenciada. O valor, a forma e como vai ser aplicada, isso está sendo discutido dentro da mesa de negociação. O Sindicato tem uma proposta clara, objetiva e já apresentada e referendada por toda a categoria: 7,64%, que é o índice do Piso Nacional, que é respaldado pela CNTE e também legitimado pelas assembleias que nós fizemos em todo o estado do Ceará. Por isso, a mesa de negociação para nós é sagrada. Quem tem posição apresenta na mesa, e o sindicato apresentou sua posição e sabe e entende que o governador Camilo Santana vai ter que cumprir o compromisso de garantir essa diferenciação.

Por isso é importante que a categoria se una. O Sindicato APEOC não blefa. O Sindicato APEOC não faz negociação por rede virtual. O Sindicato faz frente a frente com responsabilidade e números. Por isso essa diferenciação é fruto histórico da luta do Sindicato APEOC.

Temos pressa e a categoria também. Mas a pressa não pode nos levar à imperfeição. Porque para bater os pontos é preciso que o Governo apresente seus técnicos, sente com os técnicos do Sindicato APEOC, que têm dado um show, têm retirado do Governo uma série de imposições que inicialmente eles negam, mas na mesa de negociação a APEOC tem comprovado que seus números são os corretos. Por isso somos professores, profissionais da Educação.

Nós entendemos que o novo sindicalismo é feito com mobilização, inteligência e estudos. A equipe do Sindicato APEOC está preparada e o Governo está dificultando esse processo de fechamento de números. Então estamos cobrando agilidade da Seduc e do Governo do Estado para que os números possam ser apresentados na mesa e a gente possa definir a forma de garantia desse reajuste diferenciado”.

Anizio Melopresidente do Sindicato APEOC