Depois de postagens como a da deputada Ana Carolina Campagnolo, do PSL de Santa Catarina, incentivando alunos a gravarem vídeos e denunciarem seus professores, o Sindicato APEOC tem recebido algumas denúncias de professores que estão sendo intimidados nas redes sociais e no ambiente escolar por debaterem política, igualdade de gênero e preconceito em sala de aula.
Em Brasília, tramita o projeto “Escola sem Partido”, com o objetivo claro de calar a voz do docente e cessar a discussão sobre a intolerância e o radicalismo, quase foi aprovado a toque de caixa na Câmara Federal.
O Sindicato APEOC é contra a toda forma de preconceito, seja machismo, racismo ou LGBTfóbico. Para a entidade, é urgente a discussão no ambiente escolar sobre os temas de gênero, sexualidade e raça. Tendo em vista que o Brasil figura no triste ranking dos países mais violentos contra esses setores oprimidos.
Não é de hoje que temos acompanhado diversas formas de assédio e exposição de professores e professoras. Para o professor Anizio Melo, presidente do Sindicato APEOC, “a luta da categoria deve ser por uma escola aberta, livre, laica, valorizada, com formação humana, científica e profissional”.
Caso esteja sofrendo algum tipo de censura professor, saiba que o Sindicato APEOC está pronto para defende-lo.