O Sindicato APEOC, representado pelo vice-presidente, professor Reginaldo Pinheiro, recebeu, nesta quinta-feira (12), um grupo de professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para tratar de demandas específicas da categoria. Este grupo representa cerca de 150 docentes que trabalham diretamente com o público-alvo da Educação Especial, em uma perspectiva inclusiva, nas escolas da rede municipal. Nesse serviço, os professores trabalham de forma colaborativa com professores de sala de aula comum, gestores e demais membros da comunidade escolar.
Os profissionais que viabilizam a Educação Inclusiva reclamam da falta de valorização, salas superlotadas, da carência de 83 professores(as) para fazer esse tipo de atendimento e querem ser ouvidos pela gestão municipal.
As professoras discutiram ainda a possibilidade de concurso público exclusivo para professores(as) do AEE. Segundo elas, um concurso, neste momento, não seria a saída mais adequada para suprir as carências, e sim o treinamento e a qualificação dos(as) professores(as) que já estão na rede, acompanhado de melhores condições de trabalho, abertura de vagas para professores de áreas específicas, formação continuada sistemática e de qualidade e maior visibilidade e valorização do exercício da docência nessa função. Vale ressaltar que esse trabalho, de natureza transversal, contribui sobretudo para a inclusão social da pessoa com deficiência, reafirmando a importante função social da escola na formação da cidadania dos seus alunos, independente de suas condições físicas, sensoriais e cognitivas.
Encaminhamentos
Ficou encaminhado que será protocolado na Secretaria de Educação de Fortaleza ofício com as demandas da categoria, elaborado pelos(as) próprios(as) professores(as), solicitando ainda uma audiência com a secretária.
Participaram da reunião as professoras: Naiana Maia, Marisa Ribeiro, Adelaide de Sousa, Ricarda Cunha e Cristiane Soares, além do assessor jurídico do Sindicato Apeoc, Dr. Ítalo Bezerra.
