O Coletivo APEOC Inclusiva, representado pela professora Glória Bernardino, realizou um debate neste sábado (29), para tratar dos avanços e desafios da Educação Inclusiva no Ceará. O evento contou com intérpretes de libras, professores surdos e ouvintes e representantes de associações de pessoas com deficiência.
Na reunião, foram apresentadas as ações do Coletivo, como reuniões com a diretoria do Sindicato APEOC, audiências na Secretaria da Educação e debates com a comunidade escolar. Para a professora Glória Bernardino, as conquistas de hoje são fruto de uma luta árdua, que tiveram como protagonista o Sindicato APEOC e seu Coletivo de Educação Inclusiva, porém, os desafios ainda são grandes.
O debate comemora o Setembro Azul, mês do dia Nacional do Surdo, Internacional da Pessoa com Deficiência e do Intérprete de Libras. No mês, são realizadas manifestações de comunidades surdas de todas as partes do mundo. O objetivo é garantir o respeito e promover o reconhecimento das línguas de sinais em diferentes países, lembrando das marcas deixadas na história dos surdos pela proibição às suas línguas.
O Sindicato APEOC entende que para trabalhar na perspectiva da cidadania e na busca pela qualidade da educação pública de qualidade, não tem como desviar o olhar das diversidades existentes na escola. Daí a criação do Coletivo APEOC Inclusiva, que surgiu como estratégia para organizar a luta da inclusão e do respeito às diferenças. O Coletivo realiza ações relevantes que refletem na construção de uma educação inclusiva, em que os direitos dos profissionais da educação bem como as especificidades dos que atuam na área de Educação Especial e Inclusiva sejam não só respeitados, mas, principalmente, cumpridos.
