Na manhã desta segunda-feira (14/04), a Direção do Sindicato APEOC esteve no Palácio da Abolição para entregar uma carta aberta ao Governador do Estado. No documento, o Sindicato cobra agilidade na mesa de negociação, resposta às pautas protocoladas e critica medidas unilaterais tomadas pelo Governo.

A carta também oficializa o ato público que será realizado no próximo dia 23 de abril, às 9h, em frente à Assembleia Legislativa, como parte do Dia D de Mobilização pela Educação, com foco em pautas locais e nacionais.

Apesar da mesa de negociação estar formalmente aberta, o Sindicato APEOC cobra do Governo do Estado um cronograma concreto para o desembolso e efetivação das pautas. Entre as principais reivindicações estão:
– Nenhum centavo a menos do precatório do FUNDEF e luta conjunta para a antecipação 4ª parcela;
– Cronograma geral para quitação de todos os débitos em relação a retroativos e premiações;
– Convocação de todos os aprovados e reclassificados do concurso SEDUC 2018;
– Ampliação definitiva da carga horária;
– Valorização de todo núcleo gestor das escolas, incluindo diretores, coordenadores, secretários escolares e auxiliares financeiros.

As entidades estudantis presentes, por sua vez, somaram-se na reivindicação de fortalecimento do GT de Acompanhamento da Estrutura Física e Alimentação Escolar, cobrando estrutura adequada para a promoção de uma educação de qualidade, envolvendo reformas estruturais em algumas escolas e manutenção de equipamentos.

Após a entrega da carta, o presidente estadual do Sindicato, professor Anízio, realizou uma live reforçando a urgência das demandas e anunciando o fortalecimento da mobilização rumo ao dia 23.

Durante a agenda no Palácio, a APEOC também se reuniu com o secretário de Articulação Política, Miguel Silva, onde cobrou interlocução direta com a Casa Civil, a Procuradoria-Geral do Estado e o próprio Governador Elmano de Freitas.

Dia 23 de abril é nas ruas! A educação vai mostrar sua força. Não somos um lago. Somos o oceano!

SINDICATO APEOC – Nenhum direito a menos. A educação merece mais!

VEJA A CARTA ABERTA AO GOVERNADOR