Por Ítalo Cosme

O Presidente do Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (Apeoc), Anízio Melo destaca que estudantes, professores e Estado têm buscado alternativas que garantam um melhor processo de ensino-aprendizado para 2021. Melo garante que trabalhará junto à Seduc para que os números e mapas das escolas que aderirem ou não ao modelo híbrido sejam divulgados.

“Para isso, é preciso que o Estado finalize o processo de entrega de chips dos estudantes e acelere o processo de compra de tablets para os estudantes da rede pública estadual. Além disso, é necessário verificar se as mudanças e os equipamentos estarão todos em ordem para as escolas que optarem pelo ensino híbrido”, ressalta.

Um dos pontos apresentados por docentes e estudantes foi da inclusão de professores na consulta de qual modelo adotar para o retorno das aulas. A proposta é de que mesmo os professores do grupo de risco, já liberados das aulas presenciais, possam optar pelo formato dos encontros.

Ainda sem previsão de aplicação ou divulgação, nenhum dado foi apresentado oficialmente. Com a saída dos alunos do 3º ano do Ensino Médio, será preciso consultar as novas turmas de 1º ano.

“Nós, entidades e Sindicato, reforçamos nosso compromisso com a comunidade escolar. Também reafirmamos algumas propostas importantes, como a não obrigatoriedade do ensino presencial”, comenta Jonathan Sales, diretor da Associação Cearense dos Estudantes Secundaristas (Aces). Em parecer do Conselho Estadual de Educação (CEE), o ensino remoto está autorizado até 31/12/2021.

Jonathan tem participado de encontros periódicos com a Seduc desde a suspensão das aulas, em março de 2020, por conta do estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do coronavírus. Inclusive com visitas técnicas às escolas estaduais para identificação de pontos a serem adaptados contra a Covid-19. “Nós continuaremos com a comissão de visita às escolas e acompanhando esse processo”, garantiu.

 

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