Os professores da rede municipal de Itaitinga cruzaram os braços nesta quinta-feira (25), após a categoria aprovar em assembleia greve geral por tempo indeterminado. O encontro que deflagrou o movimento paredista ocorreu na última sexta-feira (19) e reuniu dezenas de professores. Após várias tentativas de negociação com a Prefeitura, os profissionais da Educação decidiram paralisar as atividades porque não houve avanço no pagamento do reajuste salarial retroativo a janeiro e das ascensões funcionais, previstas para serem efetivadas em 2017.

 

Negociação interrompida

A primeira grande batalha foi relacionada ao reajuste salarial. Os professores reivindicavam um aumento de 8%, mas depois de muita negociação, a Prefeitura sustentou um percentual máximo de 5,5%. A proposta foi levada à categoria em Assembleia, que acabou acatando. O impasse se deu na forma do pagamento. A categoria exige que seja retroativo a janeiro, já o município só quer pagar a partir do mês que for aprovado na Câmara, sem retroativo.

Outro ponto de discordância diz respeito ao pagamento das ascensões funcionais, previstas no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração. Segundo o PCCR dos professores de Itaitinga, as ascensões devem ser concedidas a cada 24 meses. Este ano, os docentes têm direito ao aumento de 2.5%, mas até agora a Prefeitura não formou a Comissão de Avaliação para a concessão do benefício. Diante do problema, a categoria reivindicou esse direito mas obteve uma resposta negativa do município.

A prefeitura já foi notificada sobre a paralisação. Uma nova assembleia ocorrerá na próxima quarta-feira (31) para decidir os novos passos da greve.