Nossa pressão, exigindo do Governo Federal que professores(as) e trabalhadores(as) da Educação fossem incluídos nos grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19 teve resultado e o Ministério da Saúde confirmou a inclusão ao Supremo Tribunal Federal, o que já havia sido falado pelo ministro da Saúde ainda no mês passado.

Apesar da conquista que significa essa inclusão, ela ocorre ainda em meio a um programa de vacinação extremamente confuso, sem direcionamento, metodologia e cronograma de vacinação objetivo e eficaz em nosso país, sendo um retrato claro do descaso que o governo Bolsonaro/Guedes têm com a vida dos cidadãos brasileiros. Tudo isso sem falar do atraso na vacinação, que tem resultado o momento crítico que atravessamos na pandemia.

Fizemos nossa parte nessa mobilização virtual: realizamos tuitaços, subimos hashtags, cobramos apoio de parlamentares e governantes, e deixamos claro que sem segurança sanitária para todas e todos, não poderia haver retorno das aulas de forma presencial.

Para Anizio Melo, presidente da APEOC, FETENE e Coordenador da Frente Norte/Nordeste, “é necessário que a categoria fique de olho nas ações do Ministério da Saúde, tendo em vista que, apesar dos trabalhadores da Educação figurarem nas prioridades, eles não estarão logo no início da vacinação do grupo e o Governo Bolsonaro não demonstra competência em definir um cronograma efetivo para que as vacinas cheguem à população. Por isso, a luta continua para que haja vacina para todas e todos. Só assim poderemos ter tranquilidade e segurança para viver essa nova realidade.”