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Em capa intitulada “Seu trabalho tem futuro? As profissões condenadas a desaparecer – e aquelas que resistirão às novas tecnologias”, a revista Época, de 24 de fevereiro de 2014, págs 60 a 66, apresenta longa e detalhada reportagem (repleta de infográficos e esquemas) que veicula pesquisa realizada pela mais antiga universidade do mundo anglófono, a Universidade de Oxford, na qual dois de seus pesquisadores avaliaram tarefas cotidianas de mais de 700 ocupações com o objetivo de identificar o que uma máquina poderá fazer melhor que os humanos nas próximas duas décadas, e chegaram a um índice que varia entre 0 (nenhum risco de substituição) e 100% (risco total).

A profissão de Professor ficou com risco 0,004% de desaparecer ou de não ser (tão) necessária nos próximos 20 anos! E a profissão de professor ficou exatamente ao lado de profissões como médico e cirurgião, estranhamente profissões “mais valorizadas” socialmente!

Em outras palavras: a profissão de professor tem baixíssimo risco de ser substituída por algum artefato eletrônico de alta tecnologia, como aponta, a mesma pesquisa, para as profissões de garçom e guia turístico; corretor de imóveis e modelo(!), e até mesmo vaqueiro(!!), todas com mais de 91% de risco de serem substituídas, no decorrer dos próximos 20 anos, por algum processo tecnológico/de automação.

São pesquisas como esta – com prognóstico difícil de refutar – que reforçam nossa convicção, enquanto instituição sindical legalmente estabelecida, que, sim, o voto da educação vale muito mesmo!

Imbuídos deste sentimento, que não é mera intuição (veja os resultados a que a pesquisa acima chegou), o Sindicato APEOC convida/conclama os educadores cearenses, e brasileiros, a efetivamente participarem da nossa mobilização-paralisação nacional da educação a ocorrer nos dias 17, 18 e 19 de março, pois o que nunca será substituído é nosso entusiasmo e nossa luta por:

  • Royalties do petróleo investidos na valorização dos educadores;
  • Carreira e jornada para todos os profissionais da educação;
  • Contra a proposta de reajuste dos governadores e o INPC;
  • 10% do PIB para a educação pública;
  • Cumprimento da lei do Piso;
  • Votação imediata do PNE (Plano Nacional de Educação).

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O voto da educação, de fato, vale muito! Ou VOCÊ ainda duvida disso?

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