De 2009 para 2010, o Ceará avançou na erradicação do analfabetismo. Passou a ter somente um município em situação insatisfatória na promoção de ações para aumentar o número de letrados no Estado. 76,7% alcançaram o nível de “suficiente” e 22,8% de “desejável”, totalizando 99,5%. 

De acordo com o Sistema Permanente de avaliação da Educação Básica (Spaece-Alfa), só Umari, no Centro-Sul, está em condição “intermediária” neste tipo de trabalho. É dela o título de pior índice de proficiência dos alunos do segundo ano do ensino fundamental.

 Fortaleza aumentou a média de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática. Contudo, outros municípios tiveram melhor desempenho. Por isso, a maior cidade do Ceará tem o ensino tachado como o quarto pior do Estado.

 Fortaleza ocupa, agora, o 181º lugar no ranking dos 184 municípios cearenses analisados pelo Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece-Alfa).

Além disso, nenhuma escola da Capital foi citada na lista de 150 melhores do Estado. A cidade nunca conseguiu o feito desde a criação do Prêmio Escola Nota 10, em 2008, que toma por base o Índice de Desempenho Escolar-Alfabetização (IDE-Alfa).

Os dados foram divulgados pela Secretaria da Educação (Seduc), como resultado do Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic), implementado em 2007 e avaliado anualmente. “Educação é algo que requer disciplina.

 Ao todo, 124.902 alunos de 4.881 instituições públicas foram testados pelo Spaece-Alfa, aplicado ao fim do ano letivo. Os testes medem habilidades de leitura das crianças e indicam que 71% dos alunos estão alfabetizados ao fim do 2º ano fundamental.