Uma hora a mais de ciências por dia faria o Brasil subir oito posições no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) , da Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que avalia o desempenho de estudantes de 15 anos em 57 países.

A avaliação é do economista e professor Victor Lavy, que analisou os dados do Pisa e apresentou as conclusões de seu estudo durante o Seminário Itaú Internacional de Avaliação Econômica de Projetos Sociais no Rio de Janeiro.

No estudo ele compara os resultados do conjunto dos países que integram a OCDE com dois grupos específicos, o dos países em desenvolvimento e o do Leste europeu. Na média da OCDE, uma hora semanal a mais da disciplina de ciências resultaria no acréscimo de 15 pontos no ranking.

Entre os países em desenvolvimento, o adicional cai para 7,5 pontos, o que seria suficiente para o Brasil ultrapassar a Argentina e a Indonésia.