A sala de aula não deve ser palco de barbáries como a ocorrida, hoje, numa escola pública do estado de São Paulo, que culminou com a morte de uma professora no exercício da sua função, em sala de aula. O trágico episódio expõe a ferida aberta de desmonte das unidades escolares e da precarização do trabalho educacional pelo país.

Com poucos funcionários nas escolas, a imensa maioria terceirizada, principalmente na segurança, a comunidade escolar fica refém desse tipo de crime. É necessário que os governos apurem as inúmeras denúncias de violência feitas pela comunidade escolar e pelos sindicatos.

À comunidade escolar da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, e à família, aos amigos(as) e alunos(as) da professora Elisabete Tenreiro, assassinada no ataque, a solidariedade de todos(as) os(as) diretores(as) e funcionários(as) do Sindicato APEOC.