O Governo Bolsonaro, ou melhor, o Governo Guedes, ataca novamente a Educação. Bolsonaro distrai enquanto o presidente de fato, Guedes, introduz as mudanças que prejudicam toda Nação. Para o presidente Anizio Melo, Bolsonaro é o coadjuvante, enquanto Guedes é o executante, e o Trump o mandante.

No caso da Educação, há um movimento amplo em defesa do Novo FUNDEB, permanente, com maior participação da União e injeção de novos recursos. O Sindicato APEOC é protagonista nessa luta há muito tempo. Afirmamos o óbvio e ululante, como já dizia Nelson Rodrigues. A raiz do problema é o financiamento. Portanto, teremos que garantir sim a perenidade do FUNDEB, que não pode ser um fundo apenas passageiro como quer o governo Bolsonaro.

Por isso, nós precisamos ousar, pois sem o FUNDEB teremos o caos, um colapso absoluto. Nesse sentido, devemos garantir não só que ele seja permanente, pois o “Presidente”, orientado pelo Guedes, que falava no fim de qualquer financiamento obrigatório na Constituição para a Educação, percebendo o crescente movimento de apoio à PEC 15/15, agora “recua” e apresenta a proposta de FUNDEB passageiro e sem os recursos suficientes, para que?

Nós estamos dizendo há bastante tempo que a defesa do Novo FUNDEB é garantia do Estado Democrático de Direito, com inclusão social e obrigações constitucionais do Estado brasileiro com a Educação, com a saúde, e com a geração de empregos.

Então nós estamos atentos, chamando o dia 18 de março, #18M, para dizer ao professor, ao aluno, aos pais e a sociedade que toda a nossa luta não terá sentido se não tivermos a escola pública, por isso o #18M, para além das questões salarias imediatas, temos que colocar na cabeça o Novo FUNDEB, essa é a estaca para enfiar no coração da política ultra neoliberal que quer destruir a Educação Pública.

Estamos defendo e mobilizando pela PEC 15/15, Novo FUNDEB, de relatoria da deputada Dorinha, que unifica setores importantes de nosso país. Vamos sair da nossa bolha, ir para as ruas, e fazer do dia 18 de março uma virada do jogo.