Anízio MeloA informação é do presidente da Apeoc, Anízio Melo, que foi a Brasília para discutir a reivindicação na Confederação Nacional

Os professores estaduais e municipais estão em processo de articulação para serem federalizados. A informação é do presidente da Apeoc, Anízio Melo, que foi a Brasília participar de reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação para discutir o assunto. Ele foi fazer um relato da greve dos professores no Ceará e discutir os próximos caminhos a serem traçados em favor do fortalecimento da classe, através da federalização.

“A nossa luta agora é para federalizar a educação, ou seja, federalizar a profissão de professor, porque a classe a nível estadual e municipal está tendo desvantagem”, explica.

Segundo ele, a federalização significa que a União vai centralizar o pagamento do salário do professor estadual e municipal com o piso nacional para que seja padronizado. Com a federalização da categoria, os professores serão contratados através de concursos nacionais, recebendo uma formação padronizada para todo o País.

Vantagens

Isso, segundo Melo, significa que o professor vai ter o mesmo salário em todo o Brasil, “para que não fique lutando nos estados e municípios para que o piso nacional lhes seja pago”. Acrescenta que a federalização vai evitar desvios de recursos e dotar o professor de um piso nacional sem alteração e, acima de tudo, uma carreira nacional.

O piso nacional hoje é da faixa de R$ 1.927,00 para o professor de nível médio e para o professor de nível superior, o iniciante, um salário 50 % maior do que o professor de nível médio. Ele assegura que no Ceará esses salários não estão sendo pagos e o pior é que o professor de nível superior está tendo um achatamento salarial.

Fonte: O Estado