Estamos mais uma vez sendo atingidos por uma medida votada no Senado, que congela e aniquila nossos direitos. Compreendemos que estamos atravessando um momento muito difícil, a pandemia da Covid-19, que estabeleceu o que estão chamando de um “mundo novo”, onde os reflexos fiscais, econômicos e sociais estão aparecendo. Neste momento, os que mais precisam são os mais apenados, tanto pelo flagelo do Coronavírus, como com a perda dos seus direitos.

Os servidores públicos, em todos os níveis, precisam ser compreendidos como a principal mola, que pode tanto combater o vírus, como também, levar o país a uma condição melhor, sem esquecer que são eles que atendem a população.

Neste momento, os grandes combatentes da linha de frente contra a doença são os profissionais da Saúde, mas a Educação também é retaguarda nesse processo, tanto para orientar crianças, jovens e adultos, quanto à cidadania, obediência as novas regras sociais, como também prepará-los para o pós-pandemia.

Os trabalhadores da Educação reivindicam que a Câmara Federal, através do seu presidente, Rodrigo Maia, e demais parlamentares possam corrigir esse grande equívoco, que é o congelamento dos salários, carreiras e ataque aos direitos dos servidores.

A proposta que foi aprovada no Senado, é resultado da aliança entre David Alcolumbre, presidente da Casa, e o ministro Paulo Guedes, que pretende congelar salários de servidores e acabar com os direitos, como já pretendia desde o início o governo Bolsonaro.

Essa proposta segue para a Câmara Federal. O Sindicato APEOC, que no estado do Ceará garantiu o acordo salarial, mas cobra do governador Camilo Santana que o PL do reajuste seja enviado urgentemente para a Assembleia Legislativa, envia também ofícios para o presidente Rodrigo Maia, aos deputados Idilvan Alencar, Orlando Silva, Professora Dorinha, e JHC, que têm sido sido companheiros na luta da Educação, além de todos os deputados federais, que possam retirar da proposta o condicionamento do repasse do governo federal aos Estados e municípios ao congelamento de salários e retirada de direitos dos servidores públicos.

“Entendemos que o Estado brasileiro precisa combater a pandemia, mas não pode querer o servidor público pague essa conta”, afirmou Anízio Melo, presidente da APEOC e FETENE.

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