As autoridades internacionais em educação são unânimes em afirmar que, sem maciços investimentos na educação básica não há desenvolvimento econômico nem social. Isso serve para qualquer país, inclusive para o Brasil, onde o investimento per capita está muito aquém do que necessita, ou seja, ainda com menor investimento na América do Sul, apesar de ostentar maior patrimônio econômico, social e territorial.

Infelizmente a classe política governante ainda não percebeu que há necessidade de decisão política para colocar em prática as prioridades que são necessidades à educação nacional, apesar da Constituição Federal determinar que devem ser investido na manutenção e desenvolvimento do ensino um mínimo de 25% das receitas resultantes de impostos. Atentem, diz a Constituição: um mínimo de 25% e não o máximo. Então por que só se aplica esse mínimo de 25%? Um grande número de gestores não aplica nem esse mínimo e ainda desvias recursos que deveriam ser obrigatoriamente da educação. No Ceará temos diversos gestores denunciados processos que tramitam na lentidão do Poder Judiciário.

O não julgamento de processo gera impunidade e a impunidade gera a corrupção mais agressiva aos cofres públicos, a exemplo do que se testemunha hoje em todo território nacional, deixando escolas abandonadas e juventude a mercê dos piores índices educacionais do Continente Sul-Americano.