A assessoria de gestão da Secretaria de Educação da Prefeitura de Fortaleza tenta explicar que a ausência ou falta de professores em sala de aula é regra, não exceção, afirmando: que “a carência de professores sempre vai existir porque sempre ocorrerão licenças médicas e carências decorrentes de aposentadoria.

” De acordo com ela, a carência é acompanhada diariamente. Na última sexta-feira, ela era de 32 professores.

Esse número, no entanto, não inclui as carências “permanentes” da rede, que incluem as aposentadorias e que deverão ser avaliadas para determinar se haverá uma nova convocação de professores efetivos do último concurso no início deste ano. Já os professores substitutos representam em torno de 9% da rede. Eles são convocados, segundo a SME, somente para suprir as carências temporárias, motivadas por licenças.

Sobre a interrupção das aulas e a necessidade de recuperar carga horária e conteúdo, a assessoria de Gestão da SME diz que “a reposição é assegurada para que nenhum estudante seja prejudicado”. Ela acrescenta que as aulas extras acontecem em outro turno ou, à medida em que outras disciplinas são finalizadas, os horários são preenchidos com aulas das disciplinas que precisam de reposição de aula.