Cerca de 28% da população brasileira ainda podem ser classificados como analfabetos funcionais, enquanto somente 25% dominam plenamente o uso da língua.  Essas são algumas informações apontadas pelo Indicador de Alfabetismo Funcional, divulgado nesta semana. O índice é apurado desde 2001 pela organização não governamental, Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro.

O Indicador de Alfabetismo mede os níveis de analfabetismo funcional na população brasileira entre 15 e 64 anos, dividindo em quatro níveis: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo básico e alfabetismo pleno. São considerados analfabetos funcionais aqueles que se encaixam nas duas primeiras categorias: analfabetismo e alfabetismo rudimentar.

Há diversos conceitos para classificar o analfabeto funcional. Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é o indivíduo com menos de quatro anos de estudo completos é um analfabeto funcional.

Estudo mostra que ir escola não é garantia de aprendizagem: 10% dos brasileiros que estudaram até a 4ª série são analfabetos e apenas 6% atingem o nível pleno de alfabetização.