10463041 741543785902120 4226554255852634577 nO professor Juscelino Linhares, Secretário Geral do Sindicato APEOC e Diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, CNTE, participou, nos últimos dias 07 e 08/08, em Brasília (DF), das reuniões do Conselho Nacional de Entidades (CNE) da CNTE.

Professor Juscelino analisou, em debate, com os demais integrantes do CNE, e com o presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício, com o membro do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e com o secretário de finanças da CNTE, Antônio Lisboa, a política nacional e internacional, e os desafios para o movimento sindical. 

João Felício, presidente da CSI, falou sobre a disputa no movimento sindical internacional: “Somos atacados permanentemente ora pelos governos, ora pelos empresários, ora pelos dois juntos. E quando o movimento sindical adquire expressividade e representação, mais força política nós teremos nesses embates, que são absolutamente naturais na relação capital e trabalho, por isso o movimento sindical precisa adquirir uma expressividade na sua base para que a gente possa fazer essa disputa não somente no Brasil, mas no mundo, e construir um sindicalismo de luta, democrático, de base, pra poder fazer o enfrentamento. Mas de nada adianta ter muito sócio e não saber organizar a luta. A combinação de ser grande e ao mesmo tempo combativo é fundamental pra sair do isolamento.”

Para Antônio Lisboa, secretário de finanças da CNTE e conselheiro da OIT, é preciso lutar pela manutenção dos direitos dos trabalhadores: “No âmbito do movimento sindical é preciso que a gente fortaleça os sindicatos nacionais, as centrais sindicais e também os chamados sindicatos globais, como a Internacional da Educação, onde os profissionais de educação trocam experiências e se mobilizam em nível mundial para enfrentar o ataque à educação pública que também acontece no mundo inteiro.”

O presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, destacou que é necessário ampliar o debate e promover mais organização: “A realidade do mundo apresenta hoje uma necessidade de os sindicalistas trabalharem mais na perspectiva de trazer para os sindicatos um número maior de trabalhadores por que o percentual de trabalhadores sindicalizados no mundo hoje é muito pequeno em relação ao número de trabalhadores. Nós estamos perdendo essa luta por que quanto menos organizado o trabalhador estiver, mais ele será explorado”

A CNTE homenageou os dois educadores, que este ano passaram a ocupar importantes cargos internacionais, trazendo destaque para as lutas da categoria no país.

O currículo do curso de tecnologia em processos escolares também foi uma das pautas da CNTE, durante a reunião do coletivo de funcionários. A conversa tratou da necessidade de avançar na formação universitária para melhorar as práticas educativas e a vida do trabalhador.

O debate para a construção do currículo de um curso de nível superior para os funcionários faz parte do trabalho da CNTE na luta pela valorização da educação pública.

Leão destacou que todos são educadores: “Todos tem papeis no desenvolvimento dos alunos, portanto precisam ser valorizados. O funcionário da educação precisa cada vez mais evoluir na aquisição de conhecimento, ampliando assim suas possibilidades de atuar como um educador capaz de ter uma ação no universo escolar tão boa ou melhor que a dos professores”

Com a participação do professor João Monlevade, Consultor Legislativo e ex-Dirigente da CNTE, da mestranda Guelda Andrade, Secretária de Funcionários do Sindicato de Mato Grosso (SINTEP/MT), e da Chefe do Departamento de Teoria e Fundamento da Faculdade de Educação da Unb, Lívia Borges, a troca de informações busca contribuir para a discussão interna da CNTE para criar uma proposta curricular que atenda às necessidades dos funcionários da educação e da escola pública brasileira.

Sindicato APEOC: Seja no Ceará, no Brasil ou no mundo, sempre lutando pela educação pública!