DIREÇÃO DO SINDICATO APEOC COBRA COMPROMISSO DOS PARLAMENTARES COM A READEQUAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA E QUESTIONA MENSAGEM DE REAJUSTE DO MAGISTÉRIO
O Sindicato APEOC, que garantiu o respeito ao período de férias do magistério em julho, está firme na posição de defesa de todos os companheiros que estiveram na luta em defesa da valorização da categoria e de uma educação de qualidade. Colocando-se frente o governo estadual, ministério público e ao poder judiciário, reivindicando o fim de qualquer tipo de punição a qualquer companheiro e companheira.
O Sindicato APEOC entende que mobilização, negociação e proposição são elementos que estão fundamentalmente vinculados ao conceito responsabilidade e devem estar vacinados contra a demagogia e o sectarismo.
Neste sentido, entende que a LEI 11.738 do Piso Nacional, conquistada pela categoria, coordenada pelas suas entidades CNTE/APEOC, aprovada no Congresso Nacional, sancionada pelo Presidente Lula e rasgada pelo STF a serviço dos inimigos da educação, precisa da continuidade da luta nacional e local para que os Planos de Carreira sejam instrumentos da sua aplicação.
O Sindicato APEOC, na reunião do Fórum Unificado com o Governador Cid Gomes, criticou a forma e pontos de base do reajuste dos professores e no dia 9 de junho (quinta-feira última), diante da mensagem do governo de reajuste do magistério, em reunião com o Líder do Governo Nelson Martins, o Presidente da Comissão de Educação, Deputado Artur Bruno, e o Deputado Lula Morais, questionou a mensagem governamental no que se refere ao incentivo profissional, e cobra uma readequação desse ponto na reformulação do plano de carreira.
Na ocasião, os deputados Artur Bruno e Lula Morais se comprometeram com a tese de garantia de avanços via reformulação do Plano de Carreira.
Portanto, creditamos à luta de todos e à capacidade propositiva e de negociação do Sindicato APEOC com os ainda pequenos avanços nominais em nossos salários, que em comparação com as outras categorias e mobilizações “radicais” foram maiores.
A manutenção da regência de classe a indexação das vantagens pessoais à correção salarial e a promoção/progressão com a manutenção dos interstícios e da tabela vencimental são indicativos importantes para a grande disputa pela adequação do nosso atual plano de carreira à lei do piso nacional.
Agora é! Luta e muita luta pela garantia no Plano de Carreira onde reivindicaremos incentivos pecuniários e profissionais através de itens como:
Dedicação exclusiva, difícil acesso, gratificação por exercício no turno da noite, incentivo por formação, redução da jornada em sala de aula 1/3, financiamento e liberação para cursos de latu sensu e strictu sensu.
Vamos à luta:
- pelo Fim da DRU que pode garantir até 2011 mais 11 bilhões para a educação,
- pela aprovação da PL 1592 que regulamenta a elaboração dos planos de carreira e pelo respeito à resolução 9 do CNE que define diretrizes para planos de carreira,
- pela aprovação no Senado do PL 6206 que inclui na LDB os funcionários de escola como profissionais da educação vai beneficiar 1 milhão de companheiros;
- pelo fortalecimento do CONAE com nossa efetiva participação.
A LUTA CONTINUA!