2015.04.30.greve.geral

Rede Estadual fez a diferença!

Na capital, e no interior, a mobilização foi geral!

A jornada de lutas definida pelo Sindicato APEOC, para o mês de abril, logrou êxito.

No calendário de mobilização não teve refresco! Seja ocupando o aeroporto nas madrugadas, ou bicicletando no feriado, fizemos a hora acontecer!

Fundamentando nossa pauta tivemos 15 assembleias regionais, nas quais a resolução intitulada “NENHUM PASSO ATRÁS” apontava para as dificuldades da crise econômica e principalmente para a ofensiva dos setores mais reacionários e entreguistas contra a democracia e principalmente contra os direitos sociais e trabalhistas.

Neste cenário, o desmonte da CLT, a privatização da PETROBRAS e a consequentemente entrega do PRÉ-SAL ao Imperialismo passaram a ser, de forma descarada, a pauta da mídia e do setor empresarial golpistas e do bloco parlamentar subserviente ao neoliberalismo. [+ fotos]

A repressão levada ao extremo nos estados de São Paulo e Paraná contra os educadores e educadoras revela que seus gestores não medirão esforços para apoiar os interesses do capital internacional que objetiva a flexibilização dos direitos trabalhistas e a entrega do PRÉ-SAL.

Neste sentido, as greves de professores nos estados de Santa Catarina, Pernambuco, Pará, São Paulo, Paraná, e até em Macapá, tentam defender-se do desmonte dos planos de carreiras e da não aplicação do Piso em toda a tabela vencimental; do desrespeito ao instituto legal e constitucional do concurso público; e do massacre aos professores contratados de maneira temporária.

Há cinco anos alertamos para a necessidade de se completar a Lei do Piso com a Nacionalização da Carreira garantida pela revitalização do FUNDEB ou pela criação de um novo fundo contábil para equalizar, com valorização, a carreira dos profissionais da educação.

Para enfrentar os ataques dos governos e do Congresso, se faz necessário, e urgente, uma estratégia de luta unificada com o objetivo de qualificar nossa pauta e potencializar nossa categoria para combater, de maneira direta e incansável, o Congresso Nacional no seu bloco conservador e privatizador.

Os avanços conquistados com mobilização e negociação tem de ser considerados elementos que nos estimulem a seguirmos em frente!

Estamos remando contra a maré, estamos solidários aos que resistem, mesmo diante da violência e da retirada de seus direitos!

Nossa categoria e suas entidades representativas precisam compreender a imperiosa necessidade de “Unificar para Fortificar a Luta!” e, assim, resistir aos ataques daqueles que são inimigos da educação e da nação.

No dia 30 de abril, parou capital, parou interior!

Atos e marchas na terra de Dragão do Mar: realizamos manifestações no Palácio da Abolição, na serra e no sertão, e desfilamos nossas bandeiras na Av. Beira Mar (Fortaleza), ecoando nossa palavra de ordem: “Nenhum Passo Atrás! Muitos Passos à Frente!” [+ fotos]