Apesar das graves deficiências detectadas, está decidido que, no meio do ano, o Ministério da Educação (MEC) vai aplicar em todo o País o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que distribui as vagas de instituições superiores com base nas notas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Mas, haverá mudanças e a seleção será feita em apenas uma etapa, em vez das três atuais, que vinham gerando confusão. Cada estudante vai poder se inscrever em duas ou, no máximo, três opções diferentes de cursos.

As mudanças e o calendário do Sisu foram definidos entre o ministro da Educação, Fernando Haddad, e os reitores das universidades federais.

Entre as mudanças, ficou também aprovada a introdução de uma lista de espera, a valer já no próximo exame. Dela serão chamados sucessivamente os alunos inscritos para preencher as vagas em aberto.

Pelo calendário, o processo do Sisu começa em abril com a adesão das instituições. Em maio serão abertas as inscrições de alunos. Em junho, será fechada a lista de classificação dos estudantes inscritos, com base na qual serão chamados os selecionados para matrícula. Paralelamente será montada uma lista de espera para preenchimento das vagas restantes, conforme a segunda e terceira opção de cada aluno.