marcus-fabio-2No momento em que se instala no país um clima de incerteza política  e possibilidade de perdermos direitos e conquistas, podemos salientar a importância da luta organizada para que possamos nesse momento não só manter como  elencar novos avanços no serviço público e para a sociedade em geral.

Durante muitos anos, o SINDICATO APEOC  esteve capitaneando nas lutas, o foco da valorização da educação, tão relembrada nos discursos e nos palanques políticos , em alguns casos, repletos de demagogia e de discursos falsos e eleitoreiros. Piso na carrreira, com a repercussão do mesmo no sálario do professor, resgatando a dignidade daqueles que em média 30 ou 35 anos são responsáveis  pelo despertar intelectual das nossa masssas, a campanha do pré-sal e dos royalities do petróleo para a educação e finalmente a valorização do concurso público como única ferramenta de acesso às fileiras da educação,não deixando de lado a crítica feita à precarização dos contratos de terceirização, foram algumas das lutas travadas nas últimas décadas com altivez e observando princípios básicos da economia e da constitucionalidade  de nossos atos.

Fomos às ruas e denunciamos a precariedade das relações trabalhistas num contexto amplo e irrestrito, fazendo a denúncia daqueles gestores que teimavam em promover, de maneira inconsequente e rasteira, o desmonte do serviço público de qualidade  e antenado com  os anseios das polulações menos favorecidas, fomos responsáveis pelo resgate da auto estima de profissionais da educação que durante muitos anos , já haviam perdido a vontade de ali permanecerem como também fazer da profissão e do local de trabalho um ambiente de reflexão e de produção de novas e profíncuas idéias.

Mas infelizmente, um bela noite como nos fala o poema de Maiakoviski predizendo um futuro não tão distante, fomos assaltados por forças ultra conservadoras e antagônicas  que não só pisaram as nosssas flores como estão tentando arrancar aquilo que já houvera sido enraizado em nossas conquistas.

Não devemos  companheiros , nos submeter a um destino cruel que teima em  bater a nossa porta nos ceifando dos direitos de  reagir e lutar, e sim retornarmos às ruas e bradarmos o nosso grito de alerta à sociedade que o golpe não só nos fere , nas instâncias democráticas e políticas, mas também é uma tentativa de  nos intimidar e nos fazer omissos e dominados por uma nova ordem que teima em nos aterrorizar e sorrateiramente diminuir ou acabar com nosssos direitos tão duramente conquistados.

Prof. Marcos Fábio Costa – Suplente e Diretor do Sindicato APEOC