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O Sindicato APEOC, com uma delegação de 19 profissionais da educação, participa, em São Paulo, do 12º Congresso da CUT (CONCUT), que tem como tema: Educação, Trabalho e Democracia.

O Congresso ocorre de terça (13/10) à sexta-feira (16/10) no Palácio de Convenções do Anhembi, na zona norte da capital paulista.

Ao todo, mais de 2.435 delegados (1.410 homens e 1.015 mulheres) do campo e da cidade participam do encontro, além de 219 dirigentes de sindicatos de 71 países.

Democracia

Este Congresso apontará a linha política a ser seguida pela Central nos próximos quatro anos e vai definir a nova Executiva Nacional da instituição.

Da abertura do evento, em ato pela defesa da democracia, participaram os ex-presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Uruguai, José Pepe Mujica.

Novidades

O CONCUT traz uma importante novidade, a paridade de gênero. Aprovada no 11º Concut, a medida faz da CUT a primeira central sindical do mundo a adotar tal prática. Dessa forma, dos 44 dirigentes da instituição, haverá uma divisão de 22 homens e 22 mulheres.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de mulheres no mercado de trabalho mundial aumentou em 200 milhões na última década. Apesar dos avanços no mercado de trabalho brasileiro, há muito o que ser feito. É o caso da presença feminina em espaços de poder, que continuam sendo majoritariamente masculinos. A CUT, com a adoção da paridade, avança no debate de gênero na sociedade.

Outra novidade é o novo modelo de organização, que visa ampliar a participação dos trabalhadores nos debates. Durante os Congressos estaduais da Central, assembleias de base tiveram um caráter formativo, discutindo o papel do Congresso e da CUT, e também indicando os delegados que participariam do encontro nacional, além dos novos presidentes.

Anízio Melo, presidente do Sindicato APEOC

“No Congresso da CUT, em São Paulo, a delegação do Sindicato APEOC faz acontecer em defesa do Pré-Sal na valorização da Educação e de seus Profissionais; e também pelo fortalecimento das organizações dos trabalhadores, tais como: a formação de frentes de luta e fomento de alternativas para além do corporativismo; a defesa de uma nação soberana; e por um estado indutor da inclusão e da distribuição de renda, que seja laico, diverso e sustentável ambientalmente”.

Unir a categoria e a nação em defesa do Pré-Sal e da Educação!