Votação ocorreu sob protestos na Câmara Municipal.
Três professores foram retiradas do plenário.
Os vereadores de Juazeiro do Norte aprovaram o projeto de lei do executivo que reduz os salários dos professores da rede municipal em até 40%. A votação ocorreu na tarde de quinta-feira (6), sob protestos e tumulto. Três educadores foram retirados do plenário e a polícia foi acionada.
Alguns vereadores pediram que a sessão fosse suspensa, mas o presidente da casa, vereador Antônio de Lunga, decidiu continuar. Ao final, o projeto foi aprovado por 12 votos a quatro. Quatro parlamentares não votaram porque não estavam presentes. O sindicato dos professores informou que vai pedir a anulação da sessão e ameaça realizar uma greve geral de professores.
Manifestações constantes
Essa foi a terceira manifestação de professores da rede municipal de ensino na cidade nesta semana. A votação do projeto de lei deveria ter ocorrido em sessão extraordinária na tarde desta terça-feira (4), mas foi cancelada devido ao protesto dos professores. A sessão teve de ser encerrada.
Na quarta-feira (5), os professores realizaram um movimento em frente a Câmara Municial pedindo que o executivo retirasse da Câmara de Vereadores o projeto de lei, eles afirmavam que a proposta é inconstitucional.
O Ministério da Educação estabelece o valor de R$ 1.567,00 como piso para docentes. Em Juazeiro do Norte, somando as gratificações, os professores recebem R$ 2.193,00. Segundo a Secretária de Educação, Célia Viana, diz que a redução é necessária.
“Nós precisamos fazer um reajuste nessa folha porque, como está, está sendo impossível pagar. A gente reconhece que, em certa parte, está atingindo os nossos servidores, mas a gente precisava mesmo rever isso”, disse.
Fonte: g1.globo.com
Nota de solidariedade aos profissionais da educação de Juazeiro do Norte
O sindicato APEOC irmanado na luta dos profissionais da educação do município de Juazeiro do norte manifesta nosso total e irrestrito apoio a reação dos trabalhadores e trabalhadoras nesse município. Rechaçamos o ataque aos direitos e conquistas da nossa categoria, principalmente a proposta da atual gestão municipal que tenta destruir o PCCR. leia +