cotas-jaGrande Caminhada pelas Cotas Raciais e Sociais na Educação nesta Quarta-Feira 29/08

Alunos e professores das escolas públicas, com o total apoio do Coletivo de Raça e Etnia do Sindicato APEOC, realizam grande Caminhada MOVIMENTO COTAS JÁ! A concentração dos manifestantes para a Caminhada pelas cotas raciais e sociais na educação, ocorre às 08 horas desta quarta-feira na Escola Estadual Adauto Bezerra, Rua Monsenhor Liberato, 1850, Bairro de Fátima (próximo ao Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará – UECE).

Caminhada vai percorrer a Avenida 13 de Maio indo até à Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde alunos e professores farão entrega de Carta Aberta à População em defesa da implantação já do sistema de cotas nas universidades públicas e institutos técnicos federais.

Também participarão da Caminhada MOVIMENTO COTAS JÁ!, além do Coletivo de Raça e Etnia do Sindicato APEOC, entidades estudantis e o Movimento Negro do Ceará.

O projeto de lei aprovado pelo Senado no dia 07 deste mês de agosto/2012, prevê que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais em todo o país reservem, no mínimo, 50% das vagas para estudantes negros, pardos ou indígenas, ou que tenham estudado em escolas da rede pública.

As cotas raciais são um modelo de ação afirmativa implantado em alguns países para amenizar desigualdades sociais, econômicas e educacionais entre raças. A primeira vez que essa medida foi tomada data de 1960, nos Estados Unidos, para diminuir a desigualdade socioeconômica entre brancos e negros.
No Brasil, as cotas sociais ganharam visibilidade a partir dos anos 2000, quando universidades e órgãos públicos começaram a adotar tal medida em vestibulares e concursos. A Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira instituição de ensino no Brasil a adotar o sistema de cotas raciais, em junho de 2004. De lá para cá o número de universidades que possuem ação afirmativa baseada em raças só aumentou e hoje já representa a maioria das universidades federais.

O sistema de cotas raciais no Brasil não beneficia apenas os negros. Nas instituições públicas da Região Norte, por exemplo, é comum a reserva de vagas ou empregos para indígenas e seus descendentes. Algumas universidades também destinam parte de suas vagas para candidatos pardos.

O Brasil tem atualmente a segunda maior população negra do mundo (atrás apenas da Nigéria) e é inegável que o país tem uma dívida histórica com negros e indígenas.

Contatos: Professores Kim Lopes (8814-7690, 3064- 3212) e Kelma Cristina Silva (9175- 6957, 9933-1126, 3064- 3212).

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Movimento Cotas Já!