O Sindicato – APEOC promoveu estudo sobre o resultado do índice de desenvolvimento da educação básica IDEB de 2007, analisando as diversas variáveis que apontaram o Ceará entre os estados de melhor rendimento.
A análise explicitou que os alunos cearenses superaram todas as metas estabelecidas pelo MEC/IDEB, para os níveis fundamental I e II, como também do ensino médio, classificando-se como melhor do nordeste e 6º melhor do Brasil, quando considerado o crescimento nos 3 níveis de ensino avaliados.
O resultado do IDEB 2009 (Ceará novamente o melhor do nordeste) confirma, mais uma vez, o potencial dos alunos e o compromisso dos profissionais da escola pública cearense com a busca da qualidade da educação. A escola pública de qualidade é viável e começa a emergir a partir da valorização dos trabalhadores em educação, dos avanços das políticas públicas no que tange ao financiamento, infra-estrutura, livro didático, universalização, ampliação da obrigatoriedade da escolaridade, ampliação do atendimento de creches, alimentação e transporte escolar para o ensino médio. Levando-se em conta, também, a inclusão digital, programas de alfabetização na idade certa, fortalecimento da gestão democrática e a suplementação financeira e pedagógica do MEC para estados e municípios através de diversos projetos e programas, entre outras reivindicações da sociedade e iniciativas dos governos.
Entendemos que a sociedade brasileira e os governos precisam acelerar a percepção de que, o investimento na escola pública é estratégico, para garantir que nosso país encontre um processo de desenvolvimento perene e sustentável com o viés de distribuição de renda, riqueza e conhecimento.
Elastecer o presente e encurtar o futuro para ampliar as possibilidades da escola pública de qualidade com dignidade para quem dela precisa estudar ou trabalhar é tarefa de todos e dever dos governos.
Chegou a hora de valorizar os trabalhadores em educação do Ceará, estabelecendo a readequação do Plano de Carreira, garantia de reajuste diferenciado, pagamento da Progressão Horizontal e computador para os educadores. Assim, garante-se mais respeito aos que fazem a educação (profissionais na ativa e aposentados), na perspectiva de atrair nossa juventude para o exercício do magistério.
Que os números do IDEB não sirvam apenas de exaltação de governos, pois, estes passam e a escola pública persiste.