Para a CNTE, tratamento dado às crianças pelo atual governo eleva também qualificação dos professores

Image Nos últimos oito anos, os avanços no ensino voltado para os pequenos foram grandes. Um exemplo foi a atenção dada à educação infantil, que recebeu tratamento especial pelo atual governo. Para a CNTE, investir na educação infantil é possibilitar ao país um crescimento educacional e preparar o cidadão para o futuro.

“Demorou para que o poder público percebesse a importância da educação infantil. Como ela é mais cara ela acabou sendo postergada”, lamentou a secretária de finanças da CNTE, Juçara Vieira. Segundo pesquisas, as crianças que passam pela educação infantil têm mais facilidade de serem alfabetizadas, desenvolvem a coordenação motora e o convívio social.  Outra conquista que teve reflexos essenciais nessa fase tão importante foi a criação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) em 2006. Com o fundo, as possibilidades de financiamento para a educação básica foram ampliadas. “A partir do momento que o Fundeb passou a financiar igualitariamente o ensino fundamental e a educação infantil, uma nova perspectiva surgiu. E o governo federal também passou a abrir linhas de financiamento para a construção de escola para as crianças”, explicou o vice-presidente da CNTE, professor Milton Canuto. 

Qualificação profissional

Com o investimento na educação infantil, as crianças também ganharam um ano a mais nas escolas. A inclusão de uma nova série no ensino fundamental ofereceu às crianças o acesso à escola aos seis anos, o que representa um ganho na aprendizagem. A qualificação profissional também começou a ser cobrada pelo governo federal nestes últimos anos. Um projeto de lei pretende exigir o diploma de nível superior para quem atua na educação básica. Para Juçara Vieira, mais qualificação dos profissionais reflete em uma maior qualidade na educação. “A formação dos educadores permite que o profissional possa atuar com mais tranqüilidade e responder as suas demandas”, declarou. (CNTE)

Fonte: CNTE