Apenas 28% das escolas estaduais do Ceará possuem comissões de atendimento, notificação e prevenção à violência contra crianças e adolescentes, conforme obrigação prevista em Lei Estadual. O fato de um aluno ter entrado armado e baleado sua colega em sala de aula, no bairro Bom Jardim, chama atenção para o real papel da escola: protetora ou agressora?

Sobre violência existe em vigor, há oito anos, lei que parece estar ser descumprida e esquecida, enquanto a violência prolifera com as brigas de gangue dentro dos estabelecimentos de ensino.

Conforme a Coordenação de Desenvolvimento Escolar da Secretaria de Educação Básica do Estado (Seduc), Rejane Ribeiro, das 642 escolas estaduais do Ceará, apenas 180 tem constituídas as comissões de maus-tratos e violência. Em outras escolas, 72% delas descumprem a lei.

Para a direção do Sindicato – APEOC são necessárias ações urgentes e efetivas, não de coerção social, mas de debates críticos sobre o problema. Os casos de violência na escola não são raros, denuncia a direção do Sindicato – APEOC, divulgando que muitas das escolas são barras pesadas, onde professores e alunos registram presenças com medo em da falta de segurança.