Os trabalhadores(as) em educação de todos os estados brasileiros pararam suas atividades, no último dia 30/08 – Dia Nacional de Paralisação – também para reivindicar do Congresso Nacional e dos Senadores, a urgente votação do PNE (Plano Nacional de Educação) e a não aprovação do PL 4330. O Projeto de Lei, considerado uma afronta ao trabalhador brasileiro, trata da terceirização.
No ato de instalação do acampamento em frente ao Senado Federal, o Sindicato APEOC esteve representado pelo professor Juscelino Linhares, Secretário Geral do Sindicato e Diretor da CNTE.
Em Brasília, o objetivo principal da mobilização dos profissionais da educação é cobrar do Congresso Nacional e dos Senadores, que o Plano Nacional de Educação seja votado de acordo com o relatório aprovado pela Câmara dos Deputados. No documento fica muito claro que o percentual de 10% do PIB brasileiro precisa ser investido em educação pública. “Não queremos que o dinheiro do povo sirva para subsidiar lucros de quem tem escolas particulares e universidade privadas. O dinheiro público tem que ir para a escola pública, e esta é uma luta histórica dos trabalhadores/as em educação”, declara o professor Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de mais de 3 milhões de profissionais da educação em todo o país e maior confederação filiada à CUT.
Quanto ao PL 4330, o tema é considerado um desrespeito à classe trabalhadora brasileira. O que querem implantar em nosso país é a terceirização da terceirização; querem acabar com nossos direitos trabalhistas e isto não iremos permitir. O PL 4330 impacta também a educação, já que em alguns estados, parte dos funcionários de escola já são terceirizados.
O acampamento ficará em frente ao Senado Federal até que o PNE tenha uma solução definitiva, pressionando os parlamentares e dialogando com a sociedade.
“Nada põe fim à luta”
(Professor Anízio Melo, presidente do Sindicato APEOC)